quinta-feira, 30 de julho de 2015

Inumanos ontem e hoje

Acabei de apagar um texto enorme sobre os mesmos para essa postagem. Estava muito chato de escrever — imagina de ler.
Stan Lee e Jack Kirby foram os criadores desses seres supremos. A história foi lançada em cinco volumes e ganhou o Prêmio Eisner, o Oscar dos quadrinhos.
Inumanos é a resposta pra quem acha que HQ é coisa de criança. Isso porque tenho quase certeza que uma criança nem gostaria do que pode encontrar naquelas páginas coloridas: poucas lutas e muita conversa.


Conversa essa que, surpreendentemente, não cansa. Tudo está em seu lugar, criando uma tensão volumosa para o clímax.
Inumanos esbarra em temas como preconceito, responsabilidade, insanidade, sacrifício e politica. Mas nada com aquele nhen-nhen-nhen dos dias de hoje. Nada de "politicamente correto".


Atualmente os Inumanos foram despertados pela Marvel. Tanto nos cinemas, nas HQ's e na TV — Agents of Shield começa a explora-los em sua segunda temporada. A principal diferença que encontrei nas HQ's, é que dessa vez existem mais lutas e tom mais jovial. O teor "intelectual" caiu um pouco, mas ninguém vai sentir falta.
Eu indico ambas as sagas! Vale a pena ;]

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Kung Fury - Uma homenagem ao cinema dos anos 80

Muitos tiros, explosões, viagens no tempo e testosterona escorrendo pelas narinas - É tudo isso e mais um pouco que faz um filme trash ser um filme trash.

Se levados a sério, você pode ter convulsões de ódio. Mas quando são encarados com bom humor, a risada extrapola.

Kung Fury é um curta metragem que homenageia essa zoeira toda, colocando todos os absurdos, clichês e conversas sem sentido em uma só história!

Confira clicando aqui



quarta-feira, 17 de junho de 2015

Leitores de hoje querem sempre a mesma coisa

Na segunda-feira, durante a noite, eu estava terminando de ler alguns conteúdos para postar aqui no blog. Contudo, ontem pela manhã me deparei com a coluna do Dr. Luli Radfahrer, professor de Comunicação Digital da ECA da USP.

O título da postagem de hoje é "Nunca se leu tanto sobre tão pouco" e discorre sobre a falta de profundidade dos livros atuais, assim como a mesmice evidente.

Quanto a isso, creio que temos que concordar. Se lançarem um livro chamado "Os lobisomens filósofos" e ele fizer sucesso, pode ter certeza que daqui alguns meses "Lobos sábios" estará sendo publicado pela editora concorrente. (Okay, exagerei).

Sobre lobisomens ou não, muitos escritores querem dizer algo como "Ei! Você gostou daquele livro? Olha aqui, ó: o meu também fala disso e o titulo é o máximo." Esse comportamento é motivado pela falta de coragem dos leitores que temem sair de sua zona de conforto.

Mas quando o colunista em questão cita Harry Potter, O Senhor dos Anéis e Crônicas de Gelo e Fogo como exemplos da baixa qualidade que critíca, parei de concordar com ele. Vejamos:

Nessas e em várias outras obras contemporâneas, as histórias acontecem em construções artificiais, aparentemente reais, verossímeis, distantes, sem autoconsciência, crítica social, ironia ou questionamento. Réplicas de réplicas de réplicas, seus universos têm cada vez menos conteúdo, por mais que sejam cada vez mais ricos em objetos.

Em primeiro lugar, eu discordo porque essas obras possuem sim, crítica social e questionamento. Talvez, de forma mais acessível ao grande público do que os clássicos, e isso por motivos óbvios. Mas será mesmo que posso considerar O Senhor dos Anéis algo contemporâneo? Não sei.

You Know Nothing, Radfahrer



Sim, os fãs procuram conhecer o máximo sobre o universo de suas obras favoritas, mas isso não significa que ignoram todo o conteúdo crítico. Inclusive, essa busca voraz dos fãs é o que os leva de encontro ao significado da obra.

Em segundo lugar, como eu, um leitor de obras clássicas que iniciei meu prazer pela leitura com Harry Potter, posso desconsiderar a importância delas?

Se o colunista está preocupado com a falta de obras a altura dos clássicos, talvez seja bom sentar. Porém, não se pode dizer com muita convicção que os leitores de hoje não estão preocupados com as sutilezas e conflitos de seus personagens. Apesar dos mundos fantásticos nos encantarem, são as tramas pessoais que nos instigam.

Tire suas próprias conclusões da coluna lendo-a aqui!

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Pegadinhas e a Sociedade

Eis que eu estava aqui me perguntando sobre o que postar e me veio à mente comentar sobre determinado tipo de vídeo que vi no Youtube. Tratam-se de Pegadinhas (Pranks), mas não daquelas pegadinhas comuns que costumamos ver no programa do Silvio Santos ou outros. Estou falando de canais que propõem uma pergunta ou desafio e vão às ruas para testar essas perguntas com as pessoas. Essas perguntas são coisas como "conseguir o celular de mulheres sem falar nada", etc.

Mas por que eu estaria interessado em falar sobre isso? Por uma questão social. Esses vídeos podem ser interpretados tanto pelo lado ruim dando dicas, ou pelo lado bom, mostrando e alertando como as pessoas agem e podem vir a se aproveitar.

Ao mesmo tempo atentam para o lado pessoal das relações que

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Marina: uma história inesquecível


Semana passada terminei de ler Marina, de Carlos Ruiz Zafón. Fiz isso da forma mais digna que pude, e isso envolveu lágrimas e um silêncio devastador.

Não posso dizer que chorei (ok, talvez eu deva), mas enquanto lia as últimas páginas desse romance, sem que eu percebesse, essas lágrimas foram silenciosamente escorrendo pelo meu rosto.

Talvez seja um erro começar falar de um livro pelo final, sendo que ele desde suas primeiras páginas me imergiu em um cenário gótico, cheio de histórias esquecidas pelo mundo, onde a chuva e os corações aflitos disputam espaço em uma rotina lamentável.

A história me levou até Óscar, um adoslescente de 15 anos que caminhando pelos becos e ruas esquecidas de Barcelona encontra uma casa. E depois Marina.

O livro divide momentos de amizade entre seus personagens com mistérios, assassinatos e perigos sombrios. Quase sem querer, Óscar e Marina são envolvidos em segredos e histórias há muito esquecidas.

E que nunca deveriam ser relembradas.


Ler Marina me fez lembrar de A sombra do vento, do mesmo autor. Talvez pela natureza pitoresca e trágica. Ou quem sabe por se tratar do mesmo autor, apenas.

Se (apenas se) eu puder apontar algum ponto negativo que encontrei em Marina, seria a narrativa em primeira pessoa muito semelhante com a de A sombra do vento. No entanto, como essa narrativa é muito boa e a pernalidade dos narradores são diferentes, me sintintiria um tanto "cricri" em considerar isso um defeito, de fato.
Em Marina, o real e o sobrenatural ocupam o mesmo lugar; eles me confundiram e enganaram sem rodeios.
A gente só se lembra do que nunca aconteceu.
Eu não vou dizer o quê, mas quando um cheiro de putrefação se aproxima, significa que algo está muito errado! Fiquei pensando qual seria minha reação depois da leitura, ao sentir fedor enquanto caminho pela rua. Não sei o que faria, mas o certo seria correr, sem dúvidas.

Mais do que uma história triste, Marina é uma aventura cheia de mistérios e romance, capaz de facinar qualquer leitor.

Até mais!

quarta-feira, 27 de maio de 2015

As Pessoas mais Importantes do Mundo que Nunca Nem Existiram


Eles nunca existiram na vida real e algumas de suas histórias se passaram há centenas de anos. Mesmo assim, eles influenciam nosso comportamento até hoje. Considerados verdadeiras lendas, alguns personagens da televisão, da mitologia, do cinema e também da literatura deixam grandes marcos em nossa história. Quem não se lembra de personagens como Dom Casmurro ou Harry Potter?


Na segurança de nosso lares, e junto com eles, desfrutamos dos perigos e das aventuras, dos amores e desamores de pessoas que nunca saíram do plano da imaginação. E a influência que exercem sobre nós transcende o universo criativo, afinal, no mundo real, tentamos repetir suas conquistas e não cometer os seus erros-- ninguém há de negar que a ficção e realidade caminham lado a lado :P

Diante da importância dessas personalidades em nossas vidas, o trio de escritores norte-americano Dan Karlan, Allan Lazar e Jeremy Salter decidiram criar um livro chamado: As Pessoas mais Importantes do Mundo que Nunca Viveram (The t People Who Never Lived), com um ranking dos 101 personagens de ficção mais influentes da história. No primeiro lugar do ranking está o caubói de Marlboro- que por acaso eu não sei quem é- Mas pesquisando, descobri que ele tornou-se mundialmente conhecido em propagandas da marca de cigarro entre as décadas de 50 e 90. Outro personagem marcante em todo o mundo é Sant Claus, o Papai Noel, que recebe a quarta posição do ranking.

E não para por aí. Quando o tema são as personalidades literárias mais influentes da história, a lista torna-se ainda maior. Diariamente, somos informados sobre as novas conquistas das pessoas mais relevantes da sociedade. Os mais ricos, os mais inteligentes e os pioneiros do mundo parecem influenciar tudo o que acontece. Contudo, algumas das pessoas mais influentes do mundo nunca existiram. Como são personagens, parece muito fácil criar afeição por elas .Vejamos alguns casos:




Harry Potter <3: E não houve fenômeno literário parecido nos últimos 100 anos. Harry Potter fez crianças e adultos sonharem com

segunda-feira, 18 de maio de 2015

A Distopia The 100




Olá people ^^

Hoje vamos mudar o prato do dia, não vamos falar de um livro mas sim de uma série. Claro que é uma série baseada em um livro, mas não levaremos isso em conta já que dizem que a série não tem nada haver com o livro, mas como não li o livro ( Infelizmente) não posso afirmar isso para vocês.

Mas vamos lá :P

Falaremos de The 100




The 100 se passa 97 anos após uma guerra nuclear devastadora que dizimou quase toda a vida na Terra. Os sobreviventes conhecidos são os moradores de doze estações espaciais em órbita da Terra, que já viviam nesta antes do fim da guerra. As estações espaciais se uniram para formar uma única estação, chamada "Arca", onde cerca de 2 400 pessoas vivem. A Arca é composta pelas estações espaciais que anteriormente representavam as grandes nações: Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, Brasil, Canadá, China, Japão, Índia, Rússia, Venezuela, França e Uganda.

Na Arca, todos recursos são escassos e todos os crimes, não importando sua natureza ou gravidade, são punidos com a morte por ejeção ao vácuo ("flutuante"), a menos que o autor do crime seja menor de 18 anos de idade, nesse caso ele fica preso até completar 18 anos e depois é punido com a morte por ejeção. Eu sei, para que perder mais suprimentos se vão matá-los de qualquer jeito ??

Infelizmente, os sistemas de suporte de